Entre leituras, corpos e escritas: linhas de um mapa-tese a partir de experiências vividas em uma escola-rizoma de Educação de Jovens e Adultos
Nome: VINICIUS MARTINS PENHA
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 18/08/2022
Orientador:
Nome |
Papel |
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| FELIPE QUINTÃO DE ALMEIDA | Orientador |
Banca:
| Nome |
Papel |
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| CLÁUDIO MÁRCIO OLIVEIRA | Examinador Externo |
| EDUARDO LAUTARO GALAK | Coorientador |
| FÁBIO ZOBOLI | Examinador Externo |
| FELIPE QUINTÃO DE ALMEIDA | Orientador |
| IVAN MARCELO GOMES | Examinador Interno |
Páginas
Resumo: Trata de uma pesquisa produzida a partir de nossas experiências como professores pesquisadores em uma Escola Municipal de Ensino Fundamental de Educação de Jovens e Adultos do município de Vitória-ES. A pesquisa buscou colocar em questão o corpo na Educação de Jovens e Adultos de modo geral e, mais especificamente, na relação com os processos de leitura-escrita. A pergunta que guiou o percurso da pesquisa foi: qual o lugar do corpo quando a leitura-escrita é o compromisso de todas as áreas? Algumas outras perguntas acompanharam o percurso investigativo: o que se quer com os corpos da Educação de Jovens e Adultos? Mantê-los em silêncio? Fazê-los falar? Torná-los um território endurecido? Abri-los para experiências outras? Quais experiências são permitidas ao corpo nessa modalidade? A pesquisa foi orientada pelo método da cartografia e suas pistas cartográficas em que entende o pesquisar como um acompanhamento de processos os quais as experiências cultivadas foram todas registradas em um diário de bordo e partilhadas com os sujeitos pesquisados provocando um exercício de análise coletivo e no percurso da pesquisa. A pesquisa acompanhou as buscas pelo lugar do corpo nos processos de leitura-escrita em aulas produzidas em um modo de parceria docente que envolveu as áreas de arte, educação física e alfabetização em uma parte do percurso e em outra envolveu as áreas de educação física e alfabetização junto às turmas de primeiro segmento do turno noturno e uma turma de primeiro segmento do turno vespertino. O processo investigativo deu pistas de que o lugar do corpo talvez não seja nem na leitura, nem na escrita, isto é, nem de um lado, nem de outro, tampouco fora de ambos, mas no entre, na encruzilhada, no lugar de passagem, de trânsito, o corpo como caminho e abertura para a leitura-escrita.
Palavras-chave: Educação de Jovens e Adultos. Leitura. Corpo. Escrita.
